Projeto Final: Diversidade 

Elaboramos um projeto final do componente Perspectivas Matemática e Computacionais em Artes, o tema do projeta foi Diversidade e cada grupo levou algo inovador. Meu grupo se reuniu para pesquisar algo que de alguma forma envolvesse o que o Professor passou durante todas as aulas e tivemos a ideia de levar fotografias tiradas por nós e por um amigo fotografo. Fizemos um varal de fotos de pés e mãos para mostrar a diversidade de uma forma simples e deixamos cada um analisar e fazer a sua interpretação. 

Vivemos em um país que é marcado pela diversidade, de cores, etnias e gêneros e essas fotografias foi bem importante para mim, pois trás força e coragem, além de mostrar diferentes tons de pele. "Somos diferentes por fora, mas naquilo que nos torna semelhante, somos iguais." e deixo a reflexão que devemos respeitar as diferenças e não porque está na constituição mas porque é um dever humano respeitar o outro.

Musica e Matemática 

Nesta aula o professor me proporcionou uma experiencia incrível, fiquei bastante curiosa também, pois não sabia que podia juntar a matemática com a musica, na minha vida elas eram estudadas separadamente e essa experiencia foi incrível para mim porque elas estão constante no meu cotidiano. A pauta é a região onde escrevemos as notas musicais e essa região ela formada por linhas e espaços, cada linha e cada espaço são usados para representar uma nota musical diferente.

 É possível também criarmos mais linhas para alcançarmos outras oitavas. Embora existam outras notas musicais, nos utilizamos apenas 7 sílabas que se repetem para representar o som de todas as notas musicais: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si.

Monocórdio e Idiofone 

Na aula o professor teve a ideia de refazemos um trabalho feito pela turma anterior, a atividade era elaborar um monocórdio e um idiofone, meu grupo ficou responsável pela reconstrução de um idiofone e foi bastante trabalhoso e satisfatório. O Idiofone é um instrumento musical em que o som é provocado por batidas. 

Poliedros de Plantão 

Platão fala que “Só. […] Examina então se aceitas que ela [a figura] é o seguinte: seja pois a figura, para nós, o único entre os seres que acontece sempre acompanhar a cor.” com essa reflexão o professor mandou a turma produzir em grupos os poliedros de Platão.  

Os poliedros são figuras definidas no espaço tridimensional, ou seja é possível obter comprimento, largura e profundidade (geralmente chamada de altura) de um sólido.

O tetraedro possui 4 faces triangulares, 4 vértices e 6 arestas.

O hexaedro ( o cubo) possui 6 faces quadrangulares, 8 vértices e 12 arestas.

O octaedro possui 8 faces triangulares, 6 vértices e 12 arestas.

O dodecaedro possui 12 faces pentagonais, 20 vértices e 30 arestas.

O icosaedro possui 20 faces triangulares, 12 vértices e 30 arestas.

 Platão, em seus estudos, relacionou cada poliedro a elementos da natureza

Tetraedro: fogo
Cubo (hexaedro): terra
Octaedro: ar
Icosaedro: água
Dodecaedro: cosmos 

Arte

Na aula de Perspectivas Matemáticas e Computacionais em Artes o professor fez a seguinte pergunta  "O que é arte?" ele deu um tempo para que a turma pudesse pensar e buscar o que representava para nós, e minha conclusão foi que “A arte é uma forma do ser humano expressar suas emoções, sua história, cultura através de alguns objetos, belezas, equilíbrio e emoção” 

A arte ela ta em todos os lugares, nos livros, na rua e o maior exemplo é na matemática. 

Paulo Freire 

Na aula da professora Andrea foi elaborado um mapa mental, e cada grupo apresentou em sala a pedagogia de Paulo, ficamos com "Não há docência sem discência"; "Ensinar não é transferir conhecimento" e "Ensinar é uma especificidade humana". Apresentamos nosso mapa para nossos colegas e debatemos. Não poderia deixar de pontuar que a UFSB carrega esse modelo, ela incentiva os alunos ao aprendizado, e deixa claro que não tem ninguém com mais conhecimento e nem com menos, temos pessoas que pensam diferente  "ensinar não é passar conhecimento e sim desenvolver no indivíduo a capacidade de produzi" "Me movo como educador, porque primeiro me movo como gente". Conhecer a historia dele foi sensacional, me fez refletir sobre pensamentos que me diminuía e que hoje me faz ter uma visão totalmente contraria.

Mapa mental dos grupos

Anísio Teixeira

Anísio Teixeira 

Anísio Teixeira foi um dos grandes nomes que ajudou nas mudanças que aconteceram na educação brasileira, ele é um grande administrador e pensador, seu primeiro contato com a educação foi quando Góes Calmon convidou para ter o cargo Inspetor Geral  do Ensino da Bahia que hoje é conhecido como Secretaria da Educação, foi por causa desse convite que ele começou a se interessar pela educação. Ele decidiu viajar para os Estados Unidos onde visitou as escolas conhecendo um novo panorama em que o Brasil não se enquadrava por ter um estrutura física inadequada para professores e alunos. Esta viajem se torna importante em sua vida, o desejo dele era que o Brasil tivesse escolas publicas de qualidade e com acesso para todos, educação integral voltada para população carente. Anísio foi o primeiro a implantar escolas públicas, ele lutou em defesa dos valores democráticos para a Educação dos brasileiros, Anísio sonhou com uma escola eficiente para o povo brasileiro.

Boaventura de Souza Santos 

A Professora passou um texto para ler "Da universidade á pluri-versidade: Reflexões sobre o presente e o futuro do ensino superior" mandou a sala se dividir em equipes, deixando perguntas com base ao texto e ficamos com a seguinte pergunta  "Como pode uma ecologia de saberes incluir e institucionalizar os actores, até agora excluídos, tais como os intelectuais indígenas e afro-descendentes e os sábios dentro das universidades existentes? Ou será necessário criar como já acontece novas e paralelas universidades indígenas ou interculturais, sem transformar as que já existem?" procuramos no texto e achamos, ele diz que "novos desafios exigirão um pensamento alternativo sobre as próprias alternativas", "as universidades começam a utilizar a ecologia dos saberes","grupos historicamente excluídos estão a entrar, em números significativos, no sistema de ensino superior em países como Brasil, Índia e África do Sul.", "Muito em breve esta inclusão se revelará como uma nova e mais insidiosa forma de exclusão".